sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como não pode ser tudo bom, sempre...

É natural, é normal, mas não é agradável.
Sinto, no entanto, que sempre que as coisas estão demasiado boas, algo de mau tem que acontecer.

Não foi nada de muito mau, mas uma discussão com uma colega de trabalho levou-me a um estdo lastimável. A culpa foi minha, que fui arrogante, mas logo a seguir pedi desculpa...e foi aí que os acontecimentos tomaram um rumo muito triste: ela resolveu lavar a roupa suja em público e aquilo que era uma conversa entre nós passou a ser um motivo de festejo, e gozo, com toda a sua mesa. Foi uma atitude porca! Eu não tinha dito nada de mal nos emails que trocámos, mas senti-me desrespeitada e com a minha privacidade invadida. Que atitude estúpida...e isto de uma pessoa com mais de 40 anos. Já vi, demasiadas vezes, que a idade não é factor para NADA.
Já varias vezes lhe tinha dito que a forma como ela falava com as pessoas não era a mais correcta. Grita, e ofende com a forma como fala. Mas não, não é verdade, segundo ela, e essa foi a razão porque achou que devia partilhar com toda a gente, alto e bom som.

E hoje virou-se para mim e disse: agora vai lá chorar para a casa de banho como ontem.

Que cena triste!
Mas que abre-olhos...mais um!

Realmente trabalhar com portugueses no estrangeiro é a pior merda que pode haver. Já me tinham avisado, mas nunca pensei que a realidade fosse tão certa.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dias Fantásticos

1)Dieta: dia 21 - 4kg  (ah pois é bebé! está a valer a pena!)


2) Disney
No dia 26 de Maio fomos à Disney. Foi muito bom, mas era gente a mais. chegámos a estar 2 horas na fila para andar no Space Mountain...e tudo para ficar sem voz durante dois dias por ter gritado tanto! mas valeu a pena!:)

3) Rock in Rio
Fiz uma viagem relâmpago a portugal no ultimo fim de semana só para ir ver o Bruce Springsteen ao Rock in Rio. Foi o concerto mais impressionante que já vi na vida, estou completamente abananada ainda...não há palavras que descrevam tudo o que senti, vi e vivi no passado Domingo.
E nem o facto de não haver taxis no fim do concerto (2h45) e eu ter ainda que ir para faro apanhar o avião de manhã cedo estragou aquilo que foi um dos meus sonhos tornado realidade. Cheguei a implorar no meio da estrada a um taxista que nos desse boleia até ao oriente (onde o carro tinha fcado). e ...ele parou! foi a minha salvação!!
mas o que interessa é o Boss...os outros concertos foram todos MUITO bons (Kaiser Chiefs - uma optima surpresa; James- muito bom recordar; Xutos - o mesmo de sempre), mas o Boss mostrou que não apenas o Boss, é um autêntico REI, e do alto dos seus 62 anos cantou durante quase 3 horas. Fenomenal, é o que é. Vou para sempre recordar estes três dias. Saí de casa às 2h de sabado, cheguei ao aeroporto às 4h40, apanhei o vôo às 6h45, cheguei à minha terrinha às 12h30 (fui de comboio do aeroporto até lá, já que foi quase visita surpresa e não pedi para me irem buscar ao aeroporto), dormi 2 horas, fui ao cabeleireiro e à esteticista (coisa que cá é cara e não tem grande qualidade), estive com os sogros, fui para casa dormir. Acordei no Domingo de manhã e fui apanhar o comboio para Lisboa: almoço com a mana e de seguida parque da Bela Vista. Chegámos cedo, tivemos optimos lugares e divertimo-nos mesmo mesmo... Na segunda, avião às 9h, cheguei cá às 13h, e a casa cheguei às 16h. Nem preciso dizer que estava morta. Mas voltava a fazer tudo de novo. Aliás, ia já ver o Boss outra vez amanhã se pudesse.

«Há coisas que ficam para sempre» (Bruce Springsteen, 3-julho-2012)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dieta

Hoje iniciei finalmente a verdadeira dieta.
20 kilos a perder, mas 15 já será muito bom.

Para já estou animada. Já passou a manhã e a hora de almoço no trabalho, que normalmente são críticas! Mas não tive tentação de ir buscar nada. Os resultados esperam-me.

Next step é mesmo mandar vir a minha bicicleta de portugal. mas isso talvez so depois das ferias de verão...até lá, caminhadas e ginásio (a empresa comrpou um passe coelctivo para um ginásio e vou aproveitar a borla!)...daqui a 2 semanas se nao começar a ver resultados decentes intensifico o esforço físico.

10 kg num ano foi o que ganhei.... isto foi muito mau!!

domingo, 22 de abril de 2012

As voltas que a vida dá...

O meu país abandonou-me há quase um ano.

Bem, para dizer a verdade, já me tinha abandonado há mais tempo...eu é que estava demasiado cega, cega o suficiente para confundir as sombras com a presença de algum apoio, incentivo, motivação...

Já lá vai quase um ano que viajei, com apenas uma mala de mão, cheia de esperanças e desilusões.
Aos poucos, tanto a esperança como as desilusões foram sendo apagadas pelo tempo.
Percebi que isto aqui não era nenhum mar de rosas. Mas, ao mesmo tempo,  aquilo que considerava desilusão começava a transformar-se em lições que carregarei para a vida.

Desisti? Senti que sim. Passei por fases de arrependimento e de saudade. Senti-me perdida. Senti-me fora do meu lugar.

Com o decorrer do tempo, ao encontrar um emprego e uma casa para morar, os sentimentos mudaram. Do emprego, um suspiro profundo adveio do fim das enormes dificuldades financeiras. Não sou rica nem vivo desafogada, mas nada do essencial me falta, como no passado tantas vezes me faltara. Do emprego, também, satisfação por fazer uma coisa que gosto, num local que gosto, com pessoas de quem gosto. Fora um determinado energúmeno que assombra esse lado da minha vida, tudo resto decorre relativamente bem e com tranquilidade. Dou o melhor de mim, e sinto-me recompensada, e por isso sou feliz nesse campo.
Do facto de encontrar casa, veio a estabilidade, o encontro do meu espaço, que tanto valorizo. E os amigos, poucos, muito poucos, vão surgindo. Não há tempo para muitos, nem eu o queria. Aprendi há muito que quantidade não significa necessariamente qualidade, e que ai dividirmo-nos demasiado, temos pouco a dar de nós. E eu gosto de dar muito. Confesso que, hoje em dia, dou muito pouco. Vou dando aos poucos, sempre com o medo e a desconfiança no subconsciente. Mas vou dando, devagar, como deveria ter feito sempre. Do facto de encontrar casa, a vida foi-se enchendo. Aquilo que era inicialmente uma pequena mala de mão, hoje é um conjunto de malas enorme; movéis; aparelhos electrónicos; livros, filmes, jogos; cortinados, roupas de cama, pratos, tachos e talheres.

Quase um ano depois, os medos não me abandonaram.
Quase um ano depois percebi que, finalmente, abandonei o meu país. E só faltava isso para poder dizer que estou em casa... A nossa casa é onde nos sentimos bem. Duvido que me sentisse melhor lá, em Portugal, apesar do sol, da praia e do mar. Duvido mesmo que a vida fosse melhor do que é aqui.

Se pudesse ter aqui todos os que mais amo, da família e dos amigos, este sítio seria simplesmente perfeito.

domingo, 8 de abril de 2012

Desculpem a ausência...

Há muito, há sempre muito para contar... mas cheguei a um ponto em que não sei o que escrever. Transformei, inconscientemente, este blog num relato sobre o meu emprego, e essa não era de todo a minha ideia... e por isso evitei vir aqui e escrever, sempre sobre o mesmo...

Falta-me tempo, mas principalmente faltam-me temas que se afastem daquela que é basicamente e minha vida: trabalho casa, casa trabalho.

Não sei que rumo dar a este canto...

PS: no trabalho melhorou um pouco, mas voltou a piorar. o psicopata está a revelar-se cada vez mais...
PS2: de resto estou bem e feliz:)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

E para terminar...

...hoje, sob pressão da direcção, fui falar com o gajo.
Deu-me as razões dele...que eu refutei.
Argumentei que mesmo que fossem verdade, não era razão para se dizer o que ele disse.

Respondeu-me que não ia pedir desculpa, pois para ele, o que disse tem todas as razões para ser dito.

Minha resposta: não quero desculpas tuas. Mas gostava que a partir de hoje houvesse um minimo de respeito.

E ficou por aqui.
Comuniquei à direcção, e deram-me os parabéns pela minha coragem e maturidade...ya... era mesmo isso que me faltava...

Enfim, tanta desilusão de repente só me dá vontade de mandar tudo ao ar.

E espero que a história tenha acabado aqui.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Que desilusão

A direcção falou com ele na sexta feira.
Nunca esperei que isto acontecesse, mas afinal fui eu quem ficou mal vista na história: ele fez-se de coitadinho, disse que por causa das coisas que eu escrevo no facebook (nao escrevi nada de nada sobre ele!!) lhe estão a destruir o casamento!!!!
A direcção hoje falou comigo e disse-me que realmente era muito complicado e blá blá blá... enfim.... sinto-me tão desiludida que nem tenho palavras.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ainda não há novidades...

... Não falaram com ele...ainda.
Ele continuou com mais ameaças na sexta feira(agora as físicas são sempre as mais evidentes)
Eu fui à direcção dizer que até me demitia, mas que isso não iria resolver a situação...pois hoje sou eu, amanhã é outra pessoa. Irá sempre haver um bode expiatório para aquela pessoa descompensada.
No meio disto, quem mais me pressionou para pôr um fim na situação acobardou-se e "não quer ser envolvida"...
Assim se vê com quem se pode contar...com nós próprios e mais ninguém...a verdade é essa.

Estou muito desiludida...
Mas também sinto que fiz o que devia e estou disposta a arcar com as consequências, pois agi em consciência.
Se correr mal, não vou ver mais algumas daquelas pessoas, inclusivé aquelas que se diziam tão minhas amigas -e em quem felizmente nunca confiei cegamente.
Se correr bem, pelo menos já vi com o que posso contar do lado delas: cobardia...

Até breve...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Cenas @work (continuação)

Lá fora a neve não dá tréguas. Mesmo assim, após uma semana em que as temperaturas conseguiram chegar aos -20º, posso respirar um bocadinho sem morrer congelada. Agora já SÓ estão -5/-7...calorzinho, portanto.

Onde as coisas se mantém quentes e bem quentes é no emprego. Nada melhorou. O gajo, como não me pode atingir, porque eu ignoro, continuo a ignorar, ataca por todos os lados que consegue. Hoje conseguiu fazer (mais uma vez) chorar uma das minhas colegas - que é também uma das pessoas que está sempre comigo e com quem me dou melhor. Já não há paciência para as ameaças, explosões, insultos... E eu sei, porque já vi, que se hoje é comigo daqui a uns dias pode ser com outra pessoa. E por isso resolvi ir falar de novo com a directora dos RH. contei-lhe que as coisas não melhoram, que ele faz a vida das pessoas que trabalham ao pé dele um inferno, e que não conseguia mais conviver com esta situação. Ela ia/vai falar com ele hoje ao fim da tarde ou amanha de manhã.

Claro que elas estão cheias de medo dele. E eu compreendo...é mesmo para ter porque já não sabemos até que ponto pode chegar aquela mente insana! Têm medo, medo das consequências - ser despedidas, ser espancadas, enfim...tudo o que se possa imaginar que uma pessoa possa provocar noutra. Pediram-me para falar com ele. Eu recusei. Recusei porque não ia dar em nada e além de me ir rebaixar para alguém que me tratou e «fez» tão mal, ia ficar eu "na merda" e dar razão para o gajo se vangloriar e sentir vitorioso. A directora concordou comigo. E por isso ia/vai ela falar com ele.

O dia D, se a conversa já se deu ou se efectivamente se der, será amanhã. A reacção dele é um enigma. Para elas, será muito má. Acham que ele vai explodir e levar tudo à frente, sacar de uma faca e matar quem lhe aparecer. Eu, sinceramente, tenho esperança que ele seja o típico cobarde: só se sente poderoso até alguém o enfrentar a valer.

A ver vamos...não tenho medo...estou expectante. A bem dizer, em pulgas....só quero é que isto acabe de uma vez...e ninguém seja despedido (se for alguem que seja ele, mas também não lhe desejo isso).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Paris & outras cenas

Paris

Paris foi...maravilhoso. Por mais que gostasse de encontrar palavras que fizessem justiça à cidade, é-me completamente impossível. Que espanto de cidade. Qualquer coisa de fantástico. Apaixonei-me por aquela mistura de cultura, história e natureza. Até as pessoas, das quais tinha a ideia de não deverem muito à simpatia, gostei. Trataram-me sempre bem, e sempre que foi necessário predispuseram-se a ajudar.
Claro que ao fim do dia os meus pés estavam feitos em fanicos: andei uns bons 15km, fora o que percorri de metro, e fora também os passinhos atrás e à frente que demos. Mas vi tudo, ou melhor, vi o que é obrigatório: torre eiffel (subi lá cima, embora não ao último andar, que estava fechado), arco do triunfo, Champs Elysées, louvre, notre dame (subi os 400degraus apertados para chegar lá cima ao pé das gárgulas), Sacré Coeur, entre as tantas pontes maravilhosas que atravessei (a ponte Alexandre III é simplesmente linda, por exemplo), os jardins, os edifícios, as paisagens... qualquer coisa que nos tira o fôlego e nos envolve numa nuvem de nostalgia...mas daquelas boas!
O TGV trouxe-nos de volta às 19h40 e às 23h já estava na cama para dormir 12horas sem problemas: imaginem o cansaço!!!!

Outras Cenas

Na terça feira (dois dias antes de ir a Paris), já estava a arrumar as minhas coisas para sair do escritório e entrar em mini-férias, quando o telefone toca. Era a directora dos recursos humanos. Chamou-me ao escritório, e lá encontrei-a com o meu chefe. Vi logo que ele lhe tinha contado acerca da situação. Ela pediu-nos privacidade e falámos durante mais de meia hora. Foi óptimo. Claro que me senti humilhada por ter que voltar a contar a história, e contar pormenores das palavras e ameaças do outro, mas senti-me muito melhor.
Conclusão: ela vai respeitar a minha vontade de não falar com ele e ver se as coisas acalmam, mas afirmou que iria ficar alerta e se houvesse mais situações como aquela iria agir. Garantiu-me que a empresa não despede ninguém assim, do pé para a mão e que o meu lugar não estava nem está em risco, e por isso não tenho que ter medo de nada.
A conversa abordou muitas situações (uma das coisas que me disse foi que se uma situação idêntica se passasse entre mim e o meu chefe as repercussões seriam muito mais graves)
e, sem dúvida, fez-me voltar ao trabalho hoje cheia de vontade. Ela não vai falar com ele, sim, ele merece castigo...mas também não quero que seja despedido por ser estúpido. A mim basta saber que tenho alguém "protecting my back" e esse alguém é simplesmente toda a chefia da empresa. Ainda bem. Respiro de alívio e os meus dias de «happy work» podem voltar - hoje foi um deles: nevou o dia todo e aproveitámos as pausas e hora de almoço para fazer guerras de bolas de neve - muito profissional e adulto, eheheh:)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Paris

Pedi três dias de férias para aproveitar a visita da minha irmã, e na quinta feira vou a Paris. Consegui uma promoção do TGV e lá vamos nós!
Estou ansiosa, porque não só nunca andei de TGV como nunca fui a Paris. Se alguém tiver dicas, estas são mais do que bem vindas!

Vai ser bom poder passar uns dias longe disto... Mas amanhã acho que vou mesmo ter que falar com a directora dos recursos humanos da empresa e acabar com esta palhaçada. As ameaças "para o ar" hoje ainda não ouvi, mas os insultos continuam... sinceramente aquilo que antes me alegrava o dia, vir trabalhar, tornou-se quase um pesadelo...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Bad times

Há uns meses queixei-me do meu manager...não gostava das "bocas" e das piadas, sentia-me humilhada...até perceber que ele é mesmo assim, e é simplesmente a forma de ele se socializar - com brincadeiras. Claro que depois de ter ido para a mesa dele quando fui promovida comecei a conhecer-lhe melhor as manias e piadas e aprendi a lidar com isso sem stressar. Basicamente, conseguimos passar o dia a rir das piadas um do outro. Bom, muito bom, sem dúvida.

Esse foi o lado positivo da mudança...além do salário, e dos colegas que encontrei nessa mesa. Somos um grupo pequeno, numa mesa redonda, e por isso temos uma partilha diferente durante o dia de trabalho. Gosto muito.

O lado negativo foi, como é lógico e esperado, algumas invejas e burburinhos, mas aos quais não dei muita importância e que, com o tempo, foram sendo apagados, à medida que as pessoas se foram apercebendo que não só eu não tinha tirado o lugar a ninguém, como a minha atitude também não iria mudar em consequência da nova posição.

Mas houve um lado MUITO mais NEGATIVO. E é isso que me tem feito chorar há mais de uma semana. Ando de rastos... sem forças e com medo. cansada, incomodada, nervosa, deprimida! Pouco tempo depois de ter ido para aquela mesa, houve um colega, português, e uma das pessoas que eu mais respeitava lá dentro, a iniciar rumores falsos sobre mim: que andava a espiar o trabalho dos colegas, que andava com o rei na barriga, que andava lá para «lixar» os outros. O gajo enviou um mail, na sequência disso, para vários colegas, incluindo eu, cheio de lições de moral. Como era mais do que evidente que as palavras eram para mim, dirigi-me a ele pessoalmente (embora não tivesse que me justificar pois nenhuma das acusações tinha qualquer fundamento de verdade) e perguntei a que propósito vinham essas acusações. Fugiu às perguntas e à conversa, dizendo que "está tudo bem, já passou". E por mais que eu insistisse que para mim não tinha passado pois se há coisa que me revolta é ser acusada injustamente, o gajo esquivou-se. O ambiente ficou um pouco azedo, mas continuei na minha rotina. No entanto as atitudes estúpidas da parte dele continuavam. Eu tratava-o, no entanto, como qualquer outro colega de trabalho. Nunca lhe faltei ao respeito nem dei nenhuma resposta mais amarga.
E a distância instalou-se. por mim tudo bem, na verdade assim nem me chateava a tentar apagar o fogo de pessoas que se incendeiam a si mesmas -pensava eu!!
Esta semana, porque não lhe desejei pessoalmente os "sentimentos" pelo falecimento do pai (desejei no cartão da empresa, mas pessoalmene não consegui depois de estar continuamente a levar respostas tortas e atitudes idiotas da pessoa o meu cinismo não chegou a tanto), explodiu...e quando digo explodiu, basicamente, resolveu por começar a gritar da mesa dele, insultar-me, gozar comigo. Insultos quando eu passo para ir à cozinha, ou ao WC, ou lá fora fazer uma pausa. Insultos que incluem: «és um monte de m****, não vales nada, és uma ordinária, és uma cobra». Incomodou-me e muito, mas uma pessoa com quase 50 anos que tem uma atitude assim não merece que eu lhe dirija a palavra. No primeiro dia fiquei mal. No segundo dia resolvi desprezar e sorrir para o resto das pessoas. No terceiro dia rebentei em lágrimas (sem ele ver, claro). No quarto dia resolvi outra vez combater o mal com sorrisos e desprezo, mas nessa noite não aguentei mais e fui-me abaixo quando cheguei a casa. Já andava mal, nesse dia cheguei ao meu limite, porque além dos insultos, começaram também ameaças físicas e ameaças de que iria fazer-me ser despedida. Tendo em conta que ainda estou à experiência, esse factor mexe muito comigo: preciso muito do meu emprego, mas também gosto muito do meu trabalho. E ao fim de 4 noites sem dormir em condições, na sexta feira resolvi  - depois de um dilema interior - ir falar com o meu manager e contar tudo. Viver com medo não. O Manager foi impecável...mas o medo continua cá. Ainda falta quase um mês para estar segura na empresa...e hoje vejo que há pessoas capazes de tudo...:(

Aguardam-se novos episódios...:(..Eu vou continuar a engolir em seco. A fingir que a pessoa nao existe, tal como tenho feito até agora...mas que sinceramente parece não dar resultado e só enfurecer mais o touro...

domingo, 1 de janeiro de 2012

Um Feliz Ano

Eu sei que, para muitos, o ano que terminou há algumas horas não foi muito bom.
O meu, bem, não posso, de todo queixar-me. Mudei de vida, instalei-me, estabilizei-me em diversos sentidos, consegui alcançar alguns objectivos (não ganhei o euromilhões, o que é uma pena:P), cortei com algumas das situações e pessoas que simplesmente não me faziam bem, tive experiências novas, aproximei-me mais de quem me faz bem, reforcei laços. Dei passos que nunca pensei ser capaz de dar...e não me arrependo. De nada.

Agora, que 2012 chegou, só espero que seja pelo menos tão bom como o anterior, mas desejo sinceramente, que seja muito melhor, para mim e para todos.

PS: comecei o ano com dor de ouvidos - esta gente é louca!! O fogo de artifício vende-se em qualquer supermercado. As pessoas (centenas e centenas de pessoas) lançam morteiros, e diferentes tipos de fogo  (centenas e centenas) em qualquer lado, no meio da rua, no meio da multidão, no meio de praças...enfim, vim para casa um bocado surda, e (muito) assustada com isto que, para mim, foi uma autêntica novidade...(e ainda estou em choque!!!!!)